Aqui vos deixo algumas sugestões de novas entradas para o dicionário de Português obtidas com a participação de todos os países cuja língua oficial é o português
(recebido por e-mail), a que acrescentei os generosos contributos de algumas visitas de que se destacam os de J. P. G.
Testículo: Texto pequeno
Abismado: Sujeito que caiu de um abismo
Pressupor: Colocar preço em alguma coisa
Biscoito: Fazer sexo duas vezes
Coitado: Pessoa vítima de coito
Padrão: Padre muito alto
Estouro: Boi que sofreu operação de mudança de sexo
Democracia: Sistema de governo do inferno
Barracão: Proíbe a entrada de caninos
Homossexual: Sabão em pó para lavar as partes íntimas
Ministério: Aparelho de som de dimensões muito reduzidas
Detergente: Acto de prender seres humanos
Eficiência: Estudo das propriedades da letra F
Conversão: Conversa prolongada
Halogéneo: Forma de cumprimentar pessoas muito inteligentes
Expedidor: Mendigo que mudou de classe social
Luz solar: Sapato que emite luz por baixo
Cleptomaníaco: Mania por Eric Clapton
Tripulante: Especialista em salto triplo
Contribuir: Ir para algum lugar com vários índios
Aspirado: Carta de baralho completamente maluca
Assaltante: Um 'A' que salta
Determine: Prender a namorada do Mickey Mouse
Ortográfico: Horta feita com letras
Destilado: do lado contrário a esse
Pornográfico: O mesmo que colocar no desenho
Coordenada: Que não tem cor
Presidiário: Aquele que é preso diariamente
Ratificar: Tornar-se um rato
Violentamente: Viu com lentidão
contributos de visitantes:
Ministra da Educação em Portugal: porta-voz do governo do Sócrates (anónim@)
Saramago: em terra de camelos quem tem olho é Rei (anónim@)
gramático: que se grama bué (anónim@)
Isabel Alçada: Isabel que foi elevada ao cargo ministra (Alien8)*
Socretino: partidário de Sócrates (J. P. G.)
Alvitrar: colocar algo in vitro (J. P. G.)
Referir: ferir de novo (sádica, esta!) (J. P. G.)
Operar: cantar ópera (J. P. G.)
Chiqueiro: sítio chique, requintado, elegante (J. P. G.)
Caixilho: filho da caixa (como "caixote" é um filho da caixa baixote, ou seja, uma caixinha) (J. P. G.)
Carrilhão: o pai do Manuel Maria Carrilho (J. P. G.)
Abrasar: abrir asas para descer mais depressa (J. P. G.)
tiazinha: tia fugaz (anónim@)
marmota: mota de mar, mota aquática (J. P. G.)
INVENTAR = Reter os gases; gasear para dentro (J. P. G.)
- lugar onde se vende mel (Uf!)
cabrita - lugar onde vendem brita (Uf!)
paranóico - para quem sofre de uma ganda nóia (Uf!)
* Is Abel; não confundir com Is Caim
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:)
ResponderExcluirobrigada pela partilha
tem piada :)
cada palavra esmiuçada :)
boa escolha musical
obrigada
um abraço
Acrescento uma nova entrada para o dicionário de Português em Portugal
ResponderExcluirPosso?!
Ministra da Educação em Portugal: porta-voz do governo do Sócrates
um abraço
E, mais esta entrada
ResponderExcluirSaramago: em terra de camelos quem tem olho é Rei :)
abraço
anónim@, preferia uma entrada mais optimista: Isabel Alça - última porta-voz do último governo liderado por José Sócrates
ResponderExcluirQuanto à entrada do Saramago, ou não a entendo, ou não concordo com ela...
ResponderExcluirOu seja, não entende quais são os camelos - está a falar do Portugal a sul do tejo? :-)))Também não entendo quem é o rei.
Mas confidencio-lhe um desejo secreto: dizem que a venda de bíblias aumentou substancialmente; o meu desejo é que as pessoas as leiam (finalmente) e falem depois (eu cá acho que vão ficar mas é muito caladinhas)
é de facto uma lástima os dicionários, aliás, um erro grosseiro, os dicionários não terem entradas só optimistas
ResponderExcluirQuanto à entrada do Saramago, Saaramago: Saara (deserto) + Mago (visionário - Rei)
ResponderExcluirnão falei do "a sul do tejo"; falei do atraso do Portugal moderno, certo?! Rei é o Saramago que é uma beleza a escrever e foi viver para longe dos que o não sabiam compreender. Com muita pinta! Quanto ao aumento do número de venda da bíblias, é de facto, uma constatação por parte das editoras, provavelmente, com o objectivo de vender ainda mais Saramago :)))
certo; eu sei que quem disse que a sul do tejo era o deserto foi outro; mas como falou em camelos...
ResponderExcluir;-)
Neste caso, diria antes que «santos de casa não fazem milagres».
Como nunca estive nas Canárias, não me posso pronunciar - aliás, tive um aluno (Erasmus) que vinha de lá. Era um rapaz interessante - mas um canarinho não faz as canárias
:-)
Eu não sei se são as pessoas de lá que apreciam melhor Saramago ou se é Saramago que gosta mais do clima de lá
:-))
Sei que há em Portugal quem goste e não goste e desconheça e...
eu, por exemplo, não gosto da pessoa (embora considere que melhorou bastante, com a idade) mas gosto da escrita.
mais uma entrada
ResponderExcluirgramático: que se grama bué
tia, não sei se já disse, não me recordo de a ter lido...mas gostava de ter a sua opinião: é a favor ou é contra o novo acordo ortográfico?
ResponderExcluirAnónim@, obrigada pela nova entrada: é gramática!
ResponderExcluir:-)))
Sou contra ESTE novo acordo ortográfico. Como tudo o que visa apenas o lucro é contra-natura, é vazio de sentido, é demagógico, é inútil para o bem comum.
ResponderExcluirNão me alongarei muito mas sempre avanço uma justificação para o meu descrédito: Não faz sentido que se aceitem duas grafias da mesma palavra («à vontade do freguês ou da freguesa»).
E quem alega que também já temos ouro e oiro, touro e toiro, perde logo a razão ao falar - é que essas duas grafias correspondem a duas formas diferentes de dizer.
Só mais uma coisita: vi, há poucos dias, um poster da Tagus de que não gostei nada, por motivos que não vêm ao caso; aqui, o que interessa é que com o acordo deixa de fazer sentido. No cartaz usam o adjectivo «imperactivo», para gozar com um rapaz que usou a palavra em vez de hiperactivo. Com o novo acordo, terão de escrever «imperativo» e lá se vai o trocadilho... É que o «c», nestas situações, não se usa para ser pronunciado mas para abrir a vogal.
Finalmente, posso dizer-lhe que, ainda que eu sempre tenha sido contra todas as formas de colonização e de aculturação, acabo por achar piada que os brasileiros nos estejam agora a colonizar. Começaram com as novelas, seguiram-se as caipirinhas e oskas, o acordo ortográfico... não tarda estamos a proibir o uso de mini-saia nas faculdades!
;-)
"É que o «c», nestas situações, não se usa para ser pronunciado mas para abrir a vogal." - Ora até que enfim que alguém salienta uma "coisinha" que já me tinha ocorrido, e que me parece ter sido escondida, por razões óbvias. Há outras "coisinhas" semelhantes, mas também foram habilmente omitidas. Este acordo é meramente comercial, pretende consagrar a "maioria" em detrimento da Língua-Mãe e da qualidade, ignora vocábulos de países africanos lusófonos, vandaliza o Português, enfim, não tem ponta por onde se lhe pegue, e recuso-me terminantemente a aceitá-lo e a adoptá-lo.
ResponderExcluirJá quanto ao novo Dicionário, está perfeitamente aceite :)))) Uma modesta contribuição:
Isabel Alçada: Isabel que foi elevada ao cargo ministra.
Hmmm... Is Abel ou Is Caim?
Já conhecia a maioria destes vocábulos, mas é sempre divertido ler estas brincadeiras com a Língua,
ResponderExcluirJá agora, deixo o meu simples e humilde contributo, se comparado com o das personalidades que anuncia.
Socretino: partidário de Sócrates
Alvitrar: colocar algo in vitro
Referir: ferir de novo (sádica, esta!)
Operar: cantar ópera
Chiqueiro: sítio chique, requintado, elegante
Caixilho: filho da caixa (como "caixote" é um filho da caixa baixote, ou seja, uma caixinha)
Carrilhão: o pai do Manuel Maria Carrilho
Abrasar: abrir asas para descer mais depressa
Assim, a talhe de foice, inventei estas.
Um abraço.
Obrigada, Jorge. Já lá estão mais visíveis, as suas propostas
ResponderExcluir:-)
Cara Uf!
ResponderExcluirLamento não poder contribuir para aumentar a cor do seu horto gráfico mas ainda me falta a inspiração depois de um longo período de maleitas que me deixaram alquebrada (a que brada).
Quanto à serra, a nossa serra,sei localizar bem os tais hectares ardidos em Agosto por incúria daqueles que não aplicaram o dinheiro nos meios de combate adequados. Há cerca de três anos muitos mais hectares arderam e aí também uma grande parte da minha alma sucumbiu perante tal hecatombe. Sou serrana (serrenha) dos quatro costados.
Quanto ao seu outro blogue deixo-lhe aqui um agradecimento por nele ter tomado conhecimento de que o nosso comum amigo havia partido.
Apareça quando quiser. Fá-lo-ei também por aqui.
Bem-haja!
OLÁ! Só mais esta que inventei agora mesmo.
ResponderExcluirMarmota : mota de mar, mota aquática
Hahahahahaha!....
UM ABRAÇO.
Isamar, nesse outro que refere, estive eu duas noites sem me deitar. A minha rua (no sentido que lhe é dado na serra) era um manto de cinza e ficámos com problemas respiratórios. Mas as labaredas não tinham chegado cá. Neste último, foram-se muitos anos do meu trabalho, para além do trabalho da natureza, que é o que mais custa... (sou urbana por nascimento mas serrenha por opção).
ResponderExcluirLamento a notícia sobre o, pelos vistos, nosso amigo comum...
Obrigada pela visita e volte sempre:-)
bem-haja
Isamar, espero que de alquebrada passe a alcântara (a que cantará):-)
ResponderExcluirBoa tarde!
ResponderExcluirBiscoito = coito duplo; repetição do acto sexual hahahahahaha!....
Um abraço e boa semana.
OOOH! este já estava inventado!...
ResponderExcluirEntão, INVENTAR = Reter os gases; gazear para dentro.
hahahahaha!.......
Jorge, já lhe devo mais uma gargalhada, hoje!!!
ResponderExcluirO que o Jorge inventa! ops, queria eu dizer, que criativo que é :-)
Andei no diccionário mas não encontrei qualquer palavra para me definir: pessoa que anda cansada, sem inspiração para escrever e a cair para o lado às 10 da noite!:))
ResponderExcluirE lá fomos para os copos (virtuais, claro...)
Abraço, boa semana
Arábica, tenho uma sugestão de palavra para designar «pessoa que anda cansada, sem inspiração para escrever e a cair para o lado às 10 da noite!:))» : Vandolg
ResponderExcluir;-)
beijinhos
Uf!,
ResponderExcluirObrigado pela inclusão da Alçada. Reparei, entretanto, que me esqueci de um "de" antes de ministra. Paciência.
O dicionário está a ficar cada vez mais rico.
Palmas para a resposta que deu ao Jorge P.G., aliás um valioso contribuinte desta iniciativa.
E aqui fica outra:
Antílopes: pessoas que não gostam de um ex-ministro das Finanças. (O acento, pois, mas com este "acordo" tudo é... pucível.)