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o adeus da tia

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Aí vem ela...

ELA DISSE NÃO AO BI PORTUGUÊS E AGORA EU DIGO NÃO A MJP


Isto de se ter a nacionalidade x porque se nasceu em x', não é coisa a que dê grande valor. Já me parece importante, sim, quando uma pessoa DECIDE pedir uma nova nacionalidade e, sobretudo, quando alguém decide prescindir da que lhe foi dada por nascimento.
MARIA JÃO PIRES CUSPIU NA SOPA e isso é muito feio.
Não prestou contas dos milhares que recebeu do estado português - eu não estou a dizer que gastou mal o dinheiro, estou só a dizer que não apresentou as contas - o que permite acreditar que o namorado esbanjou o dinheiro onde não devia. Também não estou a dizer que ele o esbanjou. Estou a dizer que, sem contas apresentadas, acreditar ou não é uma questão só de opinião.
Mas o facto de um governo se portar mal, não significa que o povo esteja de acordo. Ao renegar a nacionalidade portuguesa, ela está a renegar os portugueses.
ENTÃO, QUE DESEMPATE A LOJA! Não tenho problemas em comprar discos ou pagar bilhete para ouvir músicos estrangeiros. Mas este caso é diferente. Para mim, ela não se tornou apenas estrangeira. Tornou-se uma ingrata persona non grata

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

capuchinho 2


Como estou farto de fazer de bobo!
Diss cheio de fome o senhor lobo.
Há quatro dias que não trinco osso,
A avozinha vai ser o meu almoço.
Quando a avozinha lhe abriu a porta
Com o susto, tremeu, e meia morta,
Fitou aqueles dentes a brilhar.
Ai que o malvado me quer devorar!
A pobre senhora tinha razão
Porque ele a comeu com sofreguidão.
A avozinha era pequena e dura,
O almoço não foi uma fartura.
Ai, estou com uma fome aterradora,
pronto para comer outra senhora.
Foi procurar petiscos na cozinha
mas nada para roer o bicho tinha.
Vou-me sentar no colchão de folhelho
À espera do Capuchinho Vermelho.
Disse o lobo enquanto se vestia
Com as roupas que por ali havia
Saia de seda, botas de verniz
Chapéu de veludo, foi o que qui.
Escovou o pêlo, as garras pintou,
Bem disfarçado assim se sentou.
Um pouco depois, em passo apressado,
A moça chegou, toda de encarnado.
Ó minha avozinha, quero saber,
As tuas orelhas estão a crescer?
Sim, minha neta, para melhor te ouvir.
Que grandes olhos teus, querida avó.
Disse a menina cheia de dó.
São para melhor te ver, disse o lobo
E pôs-se a pensar: não sou nenhum bobo,
Esta bela menina vou papar,
Que bom petisco para o meu jantar,
Vai saber-me que nem um pão de ló
Não é velha nem dura como a avó
Mas avozinha, disse a menina
Tens um casaco de pele tão fina.
Não, disse o lobo, deves perguntar
por que são os meus dentes de espantar.
Bem, digas tu o que disseres
Como-te sem prato nem talheres.
A menina sorriu. Da camisola
Sacou de imediato uma pistola
E com uma certeira pontaria
Pum, pum, pum, aquele bicho morria..

Passaram os dias, passou um mês,
Vivia a menina no bosque outra vez
Mas sem o capuz, sem capa encarnada,
Toda diferente, toda mudada.
Sorrindo me explicou: daquele lobo
Fiz este casaco de pele de lobo.


Roald Dahl, Histórias em verso para meninos perversos

Capuchinho - Gardner


"Era uma vez uma rapariga chamada Capuchinho Vermelho, que vivia com a mãe perto de um grande bosque. Um dia a mãe mandou-a levar um cesto de fruta fresca e água mineral a casa da avó - não porque tal fosse trabalho de mulher, claro, mas porque se tratava de um acto generoso que contribuía para fomentar um sentimento de comunidade. Aliás, a avó da rapariga não estava doente, encontrando-se, pelo contrário, de perfeita saúde física e mental, inteiramente capaz de cuidar de si, como adulta madura que era.
Vai daí, Capuchinho Vermelho fez-se ao caminho pelo meio do bosque com o cesto enfiado no braço. Muitos achavam aquele bosque um lugar perigoso e de mau presságio, pelo que nunca lá punham os pés. Capuchinho Vermelho tinha, porém, tal confiança na sua sexualidade a desabrochar que não se deixava intimidar por tão óbvia imagética freudiana.
No caminho para casa da avozinha, Capuchinho Vermelho encontrou um lobo, que lhe perguntou o que levava no cesto e a quem respondeu:
- São uns alimentos saudáveis para a minha avó, que é evidentemente capaz de tomar conta de si própria, como adulta madura que é.
- Sabes, minha querida, não é nada seguro para uma menina como tu andar sozinha pelo meio destes bosques! - retorquiu o lobo.
- Considero extremamente ofensiva a tua observação sexista - disse o Capuchinho Vermelho - , mas vou ignorá-la tendo em conta a tua tradicional condição de pária da sociedade, cujo trauma te levou a criar uma mundividência própria, perfeitamente válida. E agora, se me dás licença, tenho de prosseguir o meu caminho.
Capuchinho Vermelho continuou a andar, sempre pelo carreiro principal. No entanto, o lobo, cuja condição de excluído da sociedade o isentara da obediência escravizante ao raciocínio linear do tipo ocidental, conhecia um atalho para a casa da avozinha. Irrompeu pela casa dentro e comeu a senhora, procedimento inteiramento adequado a um carnívoro, como era o seu caso. A seguir. liberto das noções rígidas e tradicionalistas quanto ao que era masculino ou feminino, vestiu a camisa de dormir da avozinha e enfiou-se na sua cama.
Capuchinho Vermelho entrou na cabana e exclamou:
- Avozinha, trouxe-lhe umas coisinhas para comer, sem gordura nem sal, em homenagem ao seu papel de matriarca sábia e criadora.
Da cama, o lobo respondeu, em voz sumida:
- Chega-te cá, netinha, para eu te ver.
Capuchinho Vermelho acrescentou:
- Ah, é verdade! Já me esquecia de que a avozinha é opticamente tão limitada como um morcego. Mas avozinha, que grandes olhos tem!
- Já muito viram e muito perdoaram!
- E que grande nariz tem (em termos relativos, claro, e, de qualquer modo, atraente, à sua maneira).
- Já muito cheirou e muito perdoou, minha querida!
- E que grandes dentes tem!
Aí o lobo disse:
- Sinto-me muito feliz por ser quem sou. - E saltou para fora da cama, filando-a com as suas garras, pronto a devorá-la.
Capuchinho Vermelho gritou, não assustada coma aparente tendência do lobo para o travestismo, mas horrorizada com a invasão do seu espaço pessoal.
Os seus gritos foram ouvidos por um lenhador (ou técnoco de combustível lenhoso, como preferia que lhe chamassem) que passava ali perto. Quando irrompeu pela cabana, logo se apercebeu da confusão e tentou intervir. Mal ergueu no ar o seu machado, Capuchinho Vermelho e o lobo pararam de brigar.
- Que pensa o cavalheiro que está a fazer? - perguntou Capuchinho Vermelho. O lenhador arregalou os olhos de espanto e fez menção de responder, mas nem uma palavra lhe ocorreu. - Entrar aqui como um Homem de Neanderthal , deixando que a sua arma pense por si !- exclamou ela. - Machista! Especista ! Como se atreve a presumir que mulheres e lobos sejam incapazes de resolver os seus problemas sem a ajuda de um homem?
Ao ouvir o discurso arrebatado de Capuchinho Vermelho, a avozinha saltou de dentro da boca do lobo e, agarrando no machado do lenhador, cortou-lhe a cabeça. Passado o mau bocado, Capuchinho Vermelho, a avozinha e o lobo sentiram-se unidos por uma certa comunhão de propósitos. Decidiram, por isso fundar uma família alternativa baseada no respeito mútuo e na cooperação e viveram juntos e felizes no bosque para sempre."

por James Finn Garner
em "Histórias Tradicionais Politicamente Correctas - Contos De Sempre Nos Tempos Modernos"
Gradiva

sábado, 26 de dezembro de 2009

A César, o que é de César, a deus o que é de deus!

FUI ASSALTADA!
A Câmara Municipal gasta o dinheiro dos munícipes a encher as ruas de luzes e de músicas de Natal. Mas não me fizeram nenhuma redução na contribuição autárquica pelo facto de eu ser agnóstica. Como se não bastasse ser obrigada a ver e a ouvir, ainda tenho de pagar!!!
Isto não é roubo?
Isto não é violência?
Haverá ainda quem ache que os «outros» são piores que os católicos???

Em abono da verdade se diga que dou alguma razão ao senhor Poliparvo. Os símbolos cristãos estão a desaparecer das celebrações do Natal. Mas não são só os símbolos pagãos que invadiram as celebrações. As autarquias agora também metem o bedelho. E as televisões. E as revistas. E as lojas. E etc.
Assim sendo, proponho que se devolva a César o que é de César e a Deus o que é de Deus:

Que o Natal católico fique a cargo da igreja católica. Que enfeitem OS SEUS ESPAÇOS com o que quiserem, comprado com o dinheiro dos seus fiéis. Que os católicos celebrem o seu Natal como desejarem, intra-muros, que vizinho não empata vizinho.

Que o Natal do consumo fique a cargo dos comerciantes, que enfeitem as suas lojas como desejarem, pagando isso dos seu bolso e do dos seus clientes; que os consumistas enfeitem as suas casas POR DENTRO como quiserem, ouçam os last christmas e etcs que quiserem, com as colunas colocadas dentro de casa, que vizinho não empata vizinho.

Agora que a Câmara Municipal gaste o dinheiro dos munícipes a enfeitar ruas e a polui-las com canções ditas de natal, todo o «santo» dia mas também nos dias úteis... Isso é que eu já não tolero! Isso é violência! Isso é roubo! Isso é um atropelo da liberdade de credo! Isso é forçosamente inconstitucional num estado laico!!!

Mas isso ninguém vê - até muitos ateus são cegos a este endoutrinamento.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Poliparvo e outros virgens



eu digo-vos o que é ofensa!

se Jesus existiu e apregoou o que vós dizeis que apregoou; se Jesus nasceu do ventrede Maria e esta era virgem; se Maria vivia com José e este não era o pai de Jesus; se vós insistis em não constituir família; se Jesus não constituiu família e disse realmente aos outros para abandonarem mulheres e filhos,

ofensa é vir falar em família quem não a quis constituir

ofensa é dizer que a família só pode ser constituída por um homem, uma mulher e filhos/filhas e defender a poligamia do seu deus (não são todas as freiras casadas com Ele? e, ainda por cima, pelo menos teoricamente, não têm filhos! Então essas casam-se... para quê???!!!)

ofensa é vir falar em família quem diz falar em nome do que fez com que outros abandonassem as suas famílias

ofensa é vir falar em família no sentido restrito, quando Jesus cresceu no seio de uma família alternativa e fruto de uma inseminação artificial numa barriga de aluguer

ofensa é incentivar os vendilhões do templo, com a venda de cds do papa

Ofensa é dar cobertura aos vendilhões de Fátima, de Lourdes, do Vaticano etc., etc.,etc.

ofensa é o fausto que a igreja ostenta

ofensa são os crucifixos variados ostentados por dom poliparvo

ofensa é discriminar (acaso ignora que há cristãos e cristãs homossexuais? acaso ignora que há padres e freiras homossexuais?)

ofensa é calçar Prada

FOGO!

Com todo o respeito pela memória da minha avó materna que era católica MAS boa pessoa, com todo o respeito por outras pessoas que sejam católicas mas boas pessoas....

TIREM-ME OS PADRES E A BEATAS DA FRENTE!

Já não os posso ver!

Já não suporto ouvi-los!



Dei por mim a desejar, com toda a força, que de cada vez que dissessem mais uma mentira, de cada vez que fossem hipócritas, lhes caísse um dentinho!!!
E eu não sou de desejar mal às pessoas, garanto-vos que não.
Mas já não tenho criatividade para fazer face a tanta maldade!!! já não tenho paciência para gente tão desprezível.

E fui envenenada pelo veneno do fundamentalismo católico!

Num dia, é uma tia a d'zer que tá a ver, é bom apanhar frio, naquela tarde, durante a p'ocissão, pa pe'cebermos o que cristo passou, tá a ver?


Depois é o padre que vai passar a noite com os sem-abrigo, nas ruas! IDIOTA. Será possível que um PADRE não entenda que o problema não é passar UMA noite na rua?! O problema é saber que na noite seguinte se vai estar na rua. O problema é saber que não há uma casa nem uma pessoa à espera! O problema é não se ter ESCOLHIDO passar uma noite na rua!
IDIOTA! ESTÚPIDO! SONSO! FINGIDO! HIPÓCRITA!
Passar uma noite na rua serve para quê, sr padreco? Acaso fez um negócio com o seu deus e lhe pediu um carro novo em troca de passar uma noite na rua?

Depois é o outro padrote que vem à televisão dizer que propor a aprovação do casamento de pessoas do mesmo sexo é uma ofensa aos valores cristãos. MAS QUAIS VALORES? Os do amor ao próximo? Os da compaixão?
E continua as tolices, dizendo que aprovar a lei nesta altura é uma provocação!!! Mas qual altura?
E O QUE É QUE O SENHOR PADRE TEM A HAVER COM ISTO?! Vivemos num estado laico! Ponha-se na rua, se não gosta! Mude de país, que eu não lhe vou sentir a falta! Ocupe-se mas é dos padres que andam a violar crianças!!! Vá tratar mas é dos padres que andam a fazer filhos e não os assumem!
Agora, ainda mais outro que nem consegui ouvir até ao fim, para não vomitar!

Macacos me mordam se aquele crucifixo não é de ouro branco e amarelo! E o vermelho da fita à cintura mailos botanitos é pouco demoníaco, sim!...


Este veio dizer que não entende a convicção com que os ateus dizem que deus não existe porque eles, os crentes, quando dizem que acreditam o fazem com humildade. Parole! Parole! PAROLO!

Para já, não vejo humildade nenhuma; mas, sobretudo, se acredita, bom proveito e não me chateie!

...E que é uma época de paz e que assim e que assado, mas bem que decidiram fazer guerra contra os homossexuais que se querem assumir como tal (sim, que não os oiço a barafustar assim contra os homossexuais que se contentam com ser padres e violar putos!) Sim, sim, foi também este que veio dizer que as católicas deviam pensar bem antes de casar com um muçulmano (por acaso, tenho um primo que foi criado no seio da igreja católica e casou com uma muçulmana; mas ele agora é ateu, para o bem dela!)

CORJA!!!

DEMAGÓGICOS!!!

HIPÓCRITAS!!!

Não sei se deus existe ou não; sei que esta gente existe e presta muito mau serviço ao planeta!!!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Vou para a Lapónia

Vou ajudar o velhote e aproveito para tentar convencê-lo a não dar mais armas nem bonecas portadoras de anorexia e a oferecer brinquedos reciclados ou feitos de material reciclado, embrulhados em papel reciclado.
Divirtam-se.

Votos de um bom Natal, para quem é de Natal.
Votos de boas férias, para quem as tiver.
Boa entrada no novo ano, para quem se reger pelo calendário gregoriano.


segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

DESCOBRI!!!

Creio ter, finalmente, descoberto porque é que algumas pessoas não desejam a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo....
Hoje, o meu auto-rádio trocou-me as voltas e onde deveria estar a TSF tinha a RR. Foi então que ouvi uma senhora comentadora, que dá pelo nome de Raquel Abecasis e também dá pontapés na gramática, falar contra o tal do casamento; para comprovar que o governo de Sócrates deveria consultar o povo, informou-nos que dispararam os divórcios litigiosos, por causa na nova legislação anteriormente aprovada sobre os ditos, sem a tal da consulta pública. Ou seja: esta gente receia que todos os homossexuais que se casaram com uma pessoa do sexo oposto porque... era o que podiam fazer, desatem a pedir o divórcio para casar com alguém que realmente amem....
Temos pena....
Pois eu acho que se a consequência for essa, até deviam agradecer - e, se casaram por dinheiro, é só uma questão de negociarem bem o divórcio....
NOTA: No texto, publicado no site da RR, foi corrigido o erro mas se escutarem a gravação audio, lá têm a senhora a dizer «se outros motivos não HOUVESSEM»

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Honestidade

vídeo da

Comision nacional pro valores civicos y morales

(Panamá)

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

o referendo

O pedido de referendo sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo não faz sentido.
É uma birra de quem não gosta da mudança só porque não. E dizer que visa defender o casamento é uma estratégia demagógica e idiota.
Eu pergunto:
Em que é que o casamento entre pessoas do mesmo sexo, que se amam, põe em risco o casamento entre pessoas de sexos diferentes, que se amam?
O Casamento entre pessoas do mesmo sexo só põe em causa os OUTROS casamentos - os casamentos por interesse; os casamentos que encobrem (e muitas vezes legitimizam) a violência de uma pessoa sobre a outra - geralmente a violência exercida pelo homem sobre a mulher. Começamos agora a conhecer os verdadeiros números das vítimas de violência doméstica. E eu pergunto:
Em que é que a proibição do casamento entre pessoas do mesmo sexo contribui para acabar com essa tragédia? Como é que essa proibição vai contribuir para acabar com os abusos (sexuais ou outros) no seio familiar?
Se querem proteger o casamento, proibam o divórcio!!!
(Estava a brincar)
Se querem proteger o casamento, eduquem os jovens para o amor. Se querem proteger o casamento, não fechem os olhos nem mergulhem a cabeça em montes de papelada quando alguém denuncia indícios de violência doméstica. Se querem proteger o casamento, diminuam a carga fiscal dos casais, criem uns dias suplementares de «férias de casal»...
Há quem ache que o casamento serve para gerar filhos. Mas não deveria servir também para proteger e acompanhar? E isso tem de ser feito por um homem e uma mulher (sejam eles quem forem)? Ou tem de ser feito por pessoas responsáveis e capazes de afecto? Pessoas capazes de se dar?
Pois eu digo-vos que sei de muitos casos em que a criança foi gerada para tentar manter um casamento, uma relação que já se degradou - e isso é dramático. Porque os filhos só vêm aumentar o stress do casal; porque os filhos têm o direito de nascer do amor e não para tapar buracos!
Se ter filhos é importante, se é importante que a criança tenha bons modelos, então obriguem à frequência de um curso a todos os que desejam ter filhos - tal como agora fazem para quem deseja adoptar- e façam depender disso o posterior apoio monetário, mas que seja um bom apoio. Aumentem os abonos de família; melhorem os cuidados médicos; façam qualquer coisa contra toda a poluição que começa a afectar a criança desde o útero. Melhorem as escolas. Criem mais jardins de infância e infantários que não sejam depósitos de crianças. Melhorem a legislação de apoio aos filhos e filhas; criem condições para que os avôs e as avós fiquem em casa a ajudar a cuidar dos netos e das netas, aumentem as licenças de paternidade e de maternidade, diminuam os impostos, bonifiquem as fraldas, garantam comida de qualidade nas escolas, nos infantários, nas creches...

Agora digam-me: para que serve o casamento? Não é um compromisso de protecção mútua entre duas pessoas que se amam? Então, para quê o referendo?!

Espero que se consiga compreender o discurso desta senadora, assumidamente HETEROssexual, católica-romana:
(Pode reduzir o som no canto superior direito da caixa de música, ou clicar nas barras verticais paralelas, sob a colcheia, para ter uma pausa)

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

domingo, 29 de novembro de 2009

ARIANA Dantas Znachonak, maestrina


clique para ler, p.f.


É uma maestrina a seguir. FANTÁSTICA! Mas , infelizmente, neste mundo de fachada e superficialidade, o seu nome nem aparece no programa nem foi dito por quem apresentou o concerto... Ontem, dirigiu a Orquestra do Algarve. Depois volto com mais informação...

CORRECÇÃO: No programa que foi entregue à entrada acrescentaram uma folha com os dados biográficos desta maestrina e de um outro maestro que conduziu a primeira parte ( e que, na minha opinião, foi o responsável por termos tido um Mozart monocromático, pelo que não referirei aqui o nome do cavalheiro). Como eu comprara os bilhetes na ante-véspera e pedira um programa, não fiquei com o segundo, por julgar ser precisamente a mesma coisa. Logo, não me apercebera de que a falta fora remediada.

Tratava-se de um espectáculo de beneficência para angariação de fundos para a construção de um CENTRO REGIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS para doentes de Parkinson e Alzheimer. Um evento que contou com a presença da Primeira Dama. Foi ela o centro das atenções. Acontece que a primeira dama tem um cunhado que sofre de uma destas doenças. Presumo que não fosse esse o caso da maior parte das outras pessoas, o que torna, a meus olhos, a presença destas muito mais meritória.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Enciclopédia Vara REVISTA E ACRESCENTADA por Jorge Sineiro

Assalto à Vara - assalto de fato e gravata
Che que à Vara - nome revolucionário de Armando Vara
Ovários - ninho de Varas
Vara de porcos - PS
Vara verde - corrupto inexperiente
Varação - encalhar a corrupção na PGR
Varamento - acto de bater em corruptos
Varanda - falcatrua em marcha
Varapau - a vara que julga o Vara
Varapau de corrida - carapau corrupto
Varar um barco - encher o barco de corruptos
Vardade - mentira
Varejeira - secretária do Vara
Vareta - desfalque à chuva
Variações - diversidade de golpadas
Variante - novo esquema corruptor
Variável - oscilação do preço da cunha
Varicela - Vara na cela
Varicose - licenciatura à Vara
Variedades - diferentes modelos de corrupção
Varina - mãe do Vara
Varinha mágica - uma cunha (pequenina) do Vara
Varíola - um Vara mariola
Varómetro - medidor de corrupção
Varonil - um Vara de Abril

Contributo de Jorge P. G.

VARADERO - o próximo parade(i)ro do Vara

VARÃO - milena(pop.); quantia equivalente a 1000 euros

VARAL - Local de tribunal onde são guardados os depoimentos do Vara

VARIAR - telefonar ao Vara

AVARIAR - cair a chamada

VARAR - escutar o Vara

VARRAR - apagar as escutas do Vara

INVARIÁVEL - que não é audível nas escutas

VAREIRO - cúmplice ou amigalhaço do Vara; adepto da variedade

VARIEDADE - arte de saltar à vara perante a lei

VARIEGAR - Alternar entre telefonar ou enviar um MSM ao Vara

VARULHO - (reg.)ruído (em Braga); bandulho cheio(como o Vara); profusão de notícias sobre o Vara

VARIZ - dilatação permanente de uma vara; nariz do Vara

Um AVRAÇO.


Variações em ré menor: Um Vara que faz marcha atrás muito devagarinho. (Alien8)

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