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sábado, 26 de dezembro de 2009

A César, o que é de César, a deus o que é de deus!

FUI ASSALTADA!
A Câmara Municipal gasta o dinheiro dos munícipes a encher as ruas de luzes e de músicas de Natal. Mas não me fizeram nenhuma redução na contribuição autárquica pelo facto de eu ser agnóstica. Como se não bastasse ser obrigada a ver e a ouvir, ainda tenho de pagar!!!
Isto não é roubo?
Isto não é violência?
Haverá ainda quem ache que os «outros» são piores que os católicos???

Em abono da verdade se diga que dou alguma razão ao senhor Poliparvo. Os símbolos cristãos estão a desaparecer das celebrações do Natal. Mas não são só os símbolos pagãos que invadiram as celebrações. As autarquias agora também metem o bedelho. E as televisões. E as revistas. E as lojas. E etc.
Assim sendo, proponho que se devolva a César o que é de César e a Deus o que é de Deus:

Que o Natal católico fique a cargo da igreja católica. Que enfeitem OS SEUS ESPAÇOS com o que quiserem, comprado com o dinheiro dos seus fiéis. Que os católicos celebrem o seu Natal como desejarem, intra-muros, que vizinho não empata vizinho.

Que o Natal do consumo fique a cargo dos comerciantes, que enfeitem as suas lojas como desejarem, pagando isso dos seu bolso e do dos seus clientes; que os consumistas enfeitem as suas casas POR DENTRO como quiserem, ouçam os last christmas e etcs que quiserem, com as colunas colocadas dentro de casa, que vizinho não empata vizinho.

Agora que a Câmara Municipal gaste o dinheiro dos munícipes a enfeitar ruas e a polui-las com canções ditas de natal, todo o «santo» dia mas também nos dias úteis... Isso é que eu já não tolero! Isso é violência! Isso é roubo! Isso é um atropelo da liberdade de credo! Isso é forçosamente inconstitucional num estado laico!!!

Mas isso ninguém vê - até muitos ateus são cegos a este endoutrinamento.

6 comentários:

  1. confesso-me cego...mas um daqueles cegos quase que 'obrigados' a respeitar religiosamente todos os 'santos passos' deste época festiva.
    Mas alguém é realmente 'obrigado' a alguma coisa? Sim. Somos, efectivamente.

    Gostei muito de ouvi-la. =)

    P.S - Ia jurar que a tinha visto lá pela Basilica de São Pedro xD

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  2. :-( Pronto, Raven, lá ficou a conhecer mais um bocadinho da minha «face nocturna»...
    Eu respeito quem celebra o Natal; mas há casos em que a letra não dá com a careta e isso deixa-me irritada :-/
    Penso que este ano me irritei mais por causa de antecedentes como a proibição do véu islâmico em escolas francesas, que me fez pensar mais nesta coisa da liberdade de credo e na forma como as maiorias se impõem sobre as minorias.
    P.S. shhhhh...não diga a ninguém que me viu...
    :-))))

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  3. :) Julgo que as pessoas gostam de música e assim sem reclamarem vão na música...
    Por acaso, em 2001, num ano em que pessoalmente descobri que os homens podiam destruir literalmente o espirito verdadeiro de Natal, senti-me muito incomodada com a música a ecoar por um centro comercial onde entrei...até pensei que deveria ser proibida a entrada em recintos com música :)) a pessoas de sensibilidade apurada. :))

    Quanto à mulher, vendo as imagens na televisão (e devido decerto à minha imaginação fértil), não pude deixar de a associar à história do capuchinho vermelho :)). Com um final diferente. :)


    Um bom ano, Uf, com tudo o que queira e em quantidades suficientes para que marque a diferença. :)

    Abraço

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  4. Arábica, ora aí está! Parece-me que o José Mário Branco se esqueceu de que antes de a cantiga ser uma arma contra a burguesia, já fora uma arma da burguesia e sobretudo do Estado Novo. Talvez seja por isso que não gosto de armas - ao contrário de Obama, considero que nada as justifica, a não ser a guerra. Se o que desejamos é a paz, é com a paz que temos de a ganhar. Claro que é mais difícil - mas é mais coerente e permanente (digo eu...)
    Eu também pensei no capuchinho, numa das versões mais recentes :-)
    Mas o que me perturbou foi ter-me lembrado do tempo em que era magra e ágil e até tinha um blusão vermelho que costumava usar com calças de ganga (azuis) ou de bombazina (pretas)

    É isso, em quantidade suficiente, é a quantidade ideal!
    Um bom ano também para si, cara Arábica.

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  5. Faça favor, Augusto.
    A cereja sobre o bolo são as casas que continuam iluminadas nataliciamente, já os reis estão a chegar a casa:-)

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